A nossa carreira é algo maior que a empresa que estamos. E pensá-la de maneira estratégica inclui lembrar disso ao fazer escolhas profissionais.

Nas conversas que tenho com meus clientes e seguidores nas redes, algo aparece com certa recorrência: o “encantamento” com a atual empresa ou liderança de forma que se torna cômodo ficar dentro dessa bolha.

E por mais que seja maravilhoso conseguir encontrar uma empresa e equipe com a qual a gente se identifique (🙌), é um problema quando fechamos os olhos para o restante do mercado!

E se por algum motivo a sua empresa precisar te demitir? Ou fechar a unidade que você trabalha? E se a liderança ou time que você tanto gosta aceitar uma outra oportunidade de emprego?

Não ser pego de surpresa está dentro do que chamamos de adaptabilidade de carreira, que é a habilidade para lidar com transições profissionais. E quanto maior a nossa adaptabilidade, mais recursos temos para lidar com novas e complexas situações em nossa carreira.

Por isso, olhe por dois pontos:

1. Curta e aproveite esse ambiente de trabalho que você tanto gosta. Mas sempre com um olhar de como isso se conecta com a sua carreira para além dessa empresa em específico. Como fazer com que essa oportunidade agregue mais valor para os seus planos e o seu currículo?

2. Mesmo que uma transição de carreira esteja longe de ser uma pauta nesse momento, olhe para o mercado. Analise o que as vagas do seu cargo atual e do que você pretende ter estão exigindo. Isso serve como um “termômetro” para a sua empregabilidade. Que projetos preciso me envolver? Que cursos preciso fazer? Estou tendo um reconhecimento adequado na atual empresa comparado ao mercado?

A nossa carreira é algo maior que a empresa que estamos. E pensá-la de maneira estratégica é lembrar disso ao fazer escolhas profissionais.