Carô Queiroz – Psicologia e Carreira

Inteligência emocional e o pensar sobre os próprios pensamentos

Pensamentos são apenas pensamentos, e não são verdades absolutas! Por isso é importante termos o hábito de questioná-los. “Já tive milhares de problemas na minha vida, a maioria dos quais nunca existiu de fato”. (Mark Twain)

Quem nunca ficou preocupado ou deixou de fazer algo por causa de suposições da cabeça, não é mesmo?!

Primeiro, é importante lembrar que a avaliação e a interpretação que fazemos sobre as situações que vivemos estão frequentemente na raiz de várias de nossas dificuldades.

E segundo, muitas vezes temos pensamentos negativos que não são baseados em evidências reais de que possam acontecer.

Questionar os próprios pensamentos é um exercício que nos ajuda a verificar a validade de nossas ideias.

Por exemplo: Quais são os fatos que apoiam o problema que eu estou pensando? Já me disseram algo sobre isso? Já sofri alguma consequência por conta de situação semelhante? O que de pior pode acontecer? Sou capaz de lidar com isso? Quais as habilidades que tenho que posso recorrer? Quais as possíveis soluções para o meu problema?

Pensamentos são apenas pensamentos, e não são verdades absolutas! Por isso é importante termos o hábito de questioná-los.

Isso se chama metacognição e nos ajuda a desenvolver maior inteligência emocional, competência tão importante na carreira e na vida.

Recentemente saiu um artigo da Deloitte sobre a força emocional no trabalho de CEOs.

Eu costumo repetir que depois de um determinado nível, o que vai te diferenciar não é focar em formação técnica, mas sim na comportamental, através de processos de desenvolvimento individuais e personalizados.

A metacognição é treinável e é o que te ajuda a lidar melhor com diversas situações e relações que te geram algum nível de desconforto ou sofrimento hoje. E que atrapalham o seu crescimento na carreira.

Sempre com a consciência de que o autoconhecimento é um processo de longo prazo, e que não é conquistado em um final de semana ou com uma ferramenta específica. É um processo contínuo que exige coragem para enfrentar desconfortos, entrega, paciência e real disposição para evoluir!

 

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