Carô Queiroz – Psicologia e Carreira

Gostar de muitas coisas e ver uma direção para a carreira

Gostar de muitas coisas e não conseguir encaixá-las em um planejamento de carreira de médio ou longo prazo é um dilema para muitos. Principalmente aqueles profissionais que seguem modelos de carreira mais flexíveis e sem fronteiras.

E não é um problema gostar e se envolver (ou querer se envolver) com muitas coisas. Mas pode ser um problema se tudo isso não convergir de alguma forma. Não só por poder gerar algumas dificuldades para se posicionar no mercado de trabalho, mas também por ser mais difícil contar a própria história de maneira que faça sentido (para quem fala e para quem escuta).

Essa convergência pode ser encontrada em uma macro área de atuação (ex: finanças, RH, TI, etc) ou em um tema que serve como condutor dessas atuações (ex: comunicação, relacionamento com o cliente, impacto social, etc). Particularmente, eu gosto mais de temas nos alicerces de carreira.

A necessidade de focar mais ou menos em certos interesses pode ser balizada pelo tipo de vida que você quer construir.

Como é essa vida? Como seria a sua rotina? Que valores são inegociáveis? Quanto custa o estilo de vida ou as coisas que você quer ter? Que recursos você já tem hoje para isso? Do que você precisará abrir mão ou flexibilizar para alcançar essa vida?

É possível construir uma carreira com atuações em diferentes áreas, seguimentos e projetos, explorando diferentes interesses e ainda assim conectados em um mesmo tema.

E conseguir olhar para a própria história, para o seu perfil e para os seus anseios futuros para identificar essa macro área ou tema de vida ajuda muito a desenhar esses próximos passos com mais clareza e estratégia.

Porque fica mais claro como os seus “interesses menores” podem servir aos seus “interesses maiores”. E entendendo o que é prioridade, se pode criar novas formas de manifestar os demais interesses dentro do interesse prioritário para o tipo de vida que você busca construir (ou manter).

É como a consultora de imagem pessoal, que se experimenta como produtora audiovisual, mas que também já foi empresária de moda (tema: imagem, experiência sensorial).

Ou o profissional de marketing, que usa referências de obras de arte e literatura para apresentar seus projetos e se comunicar nas redes sociais (área: marketing, mas usando outros interesses inclusive para construir o branding da marca).

Lembre-se: o direcionador nem sempre se refere a objetivos ou metas específicas, mas é importante que sempre se refira a valores de vida e carreira.

Eu sei que essa reflexão nem sempre é fácil de se fazer só. E é por isso que estou aqui se você estiver precisando de ajuda!

 

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